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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Filme Cabeludo.


Saudações.
Depois de tanto tempo longe estou aparecendo novamente por aqui, pois ultimamente ando sentindo uma necessidade incontrolável de expor minhas idéias em algum lugar, e já que esse era o objetivo inicial do blog, oras, why not?
E a bola da vez é uma animação da Disney que se desenrolou diante dos meus olhos dia desses. "Enrolados" é o novo longa-metragem da Disney que dá uma roupagem diferente à antiga fábula infantil "Rapunzel".

Não vai rolar uma sinopse aqui e sim alguns spoilers e opiniões pessoais sobre o filme.

Vou começar dizendo que todo o conhecimento que eu tinha sobre a história da princesa de longas madeixas louras se resumia ao fato de ser uma princesa de longas madeixas louras e que claro vivia no alto de uma torre, tendo isso em vista não sei dizer o quanto realmente a Disney mudou de sua versão original.
O filme é bem bonito -o que não é nenhum espanto- e usa animação 3D misturada com elementos 2D -o que também não é novidade-.
Tudo vai muito bem até que... a voz do protagonista -o ágil gatuno Flynn Rider- irrompe nos alto falantes, e a única figura que eu consigo imaginar é a do apresentador Luciano Huck apresentando seu programa, péssima escolha para um dublador, ok! Ele é um cara legal, simpático e que apresenta bem, mas quando se trata de dublagem meus caros é necessário um elemento que apenas um ator pode desenvolver, emprestar algo seu para o personagem, no caso a voz, caso contrário acontecerá como no filme em questão, você vai ficar o tempo todo lembrando do dono real da voz ao invés de curtir o filme, primeiro ponto, a péssima dublagem do Luciano Huck.
Porém surpresas mais desagradáveis aguardam quem assistirá o filme na versão dublada, Flynn Rider é apenas um pseudônimo do protagonista que na versão dublada se chama.......... José, José Bezerra! PORRA! É isso mesmo? Os caras têm a coragem de batizar o personagem principal de Zé Bezerra? Ai é sacanagem! Pela primeira e única vez na vida uma princesa vai beijar um cara que chama Zé Bezerra, e sim minha reação foi de revolta, colocasse um nome mais apresentável no sujeito, nada contra os senhores que se chamam José Bezerra, mas aposto que nenhum de vocês tem vocação pra ser personagem principal de um desenho da Disney.
Se a voz e nome de um dos protagonistas atrapalha isso é compensado em dois personagens coadjuvantes da animação, o cavalo Maximus que chama atenção por sua hilária lealdade -que depois é quebrada- pela guarda real e pela dedicação e prontidão dignas de um cão caçador, pois a personalidade e ações do cavalo são propositalmente semelhantes a de um cachorro, afinal, essa fórmula sempre dá certo nos desenhos, a de fazer um animal se comportar como um canino (me fugiu em qual outro desenho esse artifício é utilizado de maneira eficiente).
O segundo também animal é o sério camaleão Pascal que está ali só para dar o peso cômico à personagem da princesa Rapunzel, já que está sempre em seu ombro, concordando com suas ações e fazendo gestos.
Essas são as considerações que considerei mais relevantes a fazer sobre o filme, no mais ele é divertido e leve, os noventa e alguma coisa minutos passam depressa -exceto nos momentos musicais que são boring pra caceta-. O longa consegue alternar bem entre os momentos de ação, diversão e romance.
É uma boa pedida pra você desligar seu cérebro e abrir seu coração pra diversão voltada ao público infantil.

Beijo na sua vida e uma vida longa e próspera.

Acácio Filho =)