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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Uma noite de carnaval

Maria sapatão, sapatão, sapatão....
O primeiro verso de uma velha e conhecida marchinha carnavalesca carregava a premissa da noite, homens barbudos, peludos, alguns musculosos, vestidos de mulher.
Não sabemos escolher vestidos, nos maquiar e tampouco parecermos sensuais dentro de roupas curtas e incômodas.
Compensamos a ausência dessas características -que não fazem falta- com uma incrível capacidade de se divertir, foi o que fizemos.
Um carrinho de mercado, conquistado com métodos não ortodoxos, serviu de caixa de isopor sobre rodas. Preenchido essencialmente com gelo e cerveja, foi nosso motivo de alegria, orgulho, cirandas e até confusões. Isso prova que não precisamos de muito para nos sentirmos felizes, basta que seja bacana.
E assim, empurrando o carrinho, nos misturamos a uma centena de pessoas para festejar.... Festejar a alegria sem motivo ou culpa e a bebedeira.
Pulamos, gritamos, tomamos chuva e entoamos gritos de guerra e marchinhas ora inventadas, ora não.
Velhos amigos se abraçaram, bêbados deitaram felizes em suas camas com a sensação de que ano que vem tem mais e de que a farra e a folia valem muito a pena sim.
Aqui ficam os agradecimentos e os cumprimentos ao pessoal que compartilhou um mesmo sentimento.

Encrencas e o povo pequeno não merecem uma citação em uma ode à nossa noite de carnaval.