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terça-feira, 2 de abril de 2013

Crítica: G.I. Joe 2: Retaliation


G.I. Joe 2: Retaliation
Esse final de semana/feriado assisti ao G.I. Joe 2 e ai vão algumas impressões.

Assistir o segundo filme da franquia no cinema me mostrou o quanto o primeiro filme foi aleatório e pouco marcante, já que eu sequer lembrava se havia assistido ou não. Todas as lembranças do primeiro G.I. Joe: The Rise of Cobra, de 2.009, eram partes desconexas da trama e das cenas do filme.

Ponto para a dupla de roteiristas: Rhett Reese e Paul Wernick -do divertidíssimo Zombieland-, que logo no início do filme tratou de fazer uma simples e eficiente recapitulação, que deixa até uma girafa adestrada contextualizada com os últimos acontecimentos. A necessidade de ter assistido o primeiro filme é dispensável.

O elenco do segundo filme teve uma melhora significativa, com Dwayne "The Rock" Johnson -que esbanja músculos e simpatia- e o sempre eficaz Bruce Willis. O segundo com direito à uma pequena homenagem à sua carreira, utilizando uma referência ao The Whole Nine Yards, de 1.999, aqui no Brasil traduzido como Meu Vizinho Mafioso.

G.I. Joe 2 dá um check em todos os requisitos de um filme pipoca de ação: tiroteios, explosões, cenas empolgantes e algumas piadelas.
Um destaque para as cenas frenéticas de ação que mesmo montadas com cortes rápidos não se tornaram ininteligíveis e divertem bastante. Serve de lição de casa para o Michael Bay.

O enredo é básico e conseguiu preservar integralmente a alma da franquia G.I. Joe dos desenhos. Os Joes enfrentam um plano megalomaníaco e maquiavélico dos Cobra: dominar o mundo à custa de armas de destruição em massa.

O maior mérito do filme é conseguir nos fazer lembrar o tempo todo do desenho que foi exibido entre as décadas de 80 e 90 aqui no Brasil.

Era divertido assistir episódios de trinta minutos onde os mocinhos impediam os vilões, que fugiam no final, de dominar o mundo. Mas quando estamos falando de filmes, acho que a premissa podia ter sido um pouco mais elevada.

Todas as sessões em 3D eram dubladas, por isso acabei assistindo sem o efeito tridimensional mesmo.

No geral G.I. Joe 2 é um filme divertido. As cenas de ação, a inventividade das geringonças utilizadas no filme e dois ninjas
lutando justificam bem o tempo gasto. Talvez seja melhor assistir do sofá de casa e guardar a oportunidade de ver uma obra na telona para um filme um pouco melhor.




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